Expressionismo
O expressionismo é
um movimento artístico que procura a expressão dos sentimentos e das emoções do
autor, não tanto a representação objetiva da realidade. Este movimento revela o
lado pessimista da vida, desencadeado pelas circunstâncias históricas
de determinado momento. A face oculta da modernização, o isolamento, a
alienação, a massificação se fizeram presentes nas grandes cidades e os
artistas acharam que deveriam captar os sentimentos mais profundos do ser
humano, assim, o principal motor deste movimento é a angústia existencial.
O maior objetivo é
potencializar o impacto emocional do expectador exagerando e distorcendo os
temas. As emoções são representadas sem existir um comprometimento com a
realidade externa, mas com a natureza interna e as impressões causadas no
expectador. A força psicológica está representada através de cores fortes e
puras, nas formas retorcidas e na composição agressiva. Desta forma, nem a
perspectiva nem a luz importam muito, visto que são propositalmente alteradas.
Algumas raízes
expressionistas podem ser encontradas nas pinturas negras de Goya, que rompeu
com as convicções com as quais eram representadas as anatomias para mergulhar
num mundo interior. Portanto, são referências imediatas Van Gogh e Gaugain, tanto pela técnica
como pela profundidade psicológica.
O expressionismo
começa com um período preliminar e está representado pelo artista norueguês
Munch (autor de O Grito) e pelo belga Ensor.
O Grito, pintura de Edvard Munch (1893).
Edvard Munch
Munch: A quebra da mente. O maior pintor norueguês e mais importante
inspirador do movimento expressionista alemão foi Edvard Munch (1863-1944).
Embora tivesse passado algum tempo em Paris, onde aprendeu a arte
impressionista, o período mais produtivo de Munch foi entre 1892-1908, em
Berlim.
Murch foi sempre um marginal, pensativo emelancólico, que
chamava seus quadros de “filhos” (Não tenho ninguém”, ele dizia). Sua neurose
tem origem numa infância traumática: a mãe e a irmã mais velha morreram de
tuberculose quando era pequeno e ele foi criado pelo pai, que era um fanático
religioso. Mesmo adulto, Munch tinha tanto medo do pai que exigiu que “Puberdade”,
seu primeiro nu, permanecesse coberto numa exposição em Oslo, a que seu pai
compareceu.
Sua obra mais famosa, “O Grito”, representa o medo
intolerável de perder a razão. Nesse quadro, cada linha oscila, se agita,
trazendo ritmos turbulentos, sem sossego para o olho. Murch escreveu sobre “O
Grito”, pairam nuvens vermelhas como sangue, vermelhas como línguas de fogo”. O
quadro ficou tão famoso que hoje é praticamente um clichê de alta ansiedade,
mas quando a pintura apareceu causou tanto tumulto que a exposição foi fechada.
Referência:
Strickland, Carol, Arte Comentada Ed.
Ediouro p. 123.
Fazer um trabalho de releitura da obra "O Grito".
Usar a criatividade e utilizar materiais
diversos. Valor 4,0
Entregar até dia 24 de novembro.